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Seguramente você já ouviu em algum lugar que no inverno ocorre um súbito aumento no número de eventos cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio (IAM), mas será que é realmente verdade? Se for, qual é a fisiopatologia por trás dessa situação? Esse assunto intriga a comunidade científica há muitos anos e vamos trabalhar com essas questões no decorrer do nosso texto.
Em 1999, a revista “Nature” publicou um texto da cientista Hannah Wunsch, no qual a autora fez um compilado de publicações recentes à época que apontavam evidências da relação entre as baixas temperaturas e o aumento de incidência de eventos cardiovasculares (1).
A revisão de literatura, publicada por Liu, Yavar e Sun, traz um estudo detalhado sobre artigos que avaliaram a resposta cardiovascular frente a alterações de temperatura. No trabalho, foram avaliadas 99 referências que demonstram o aumento de eventos cardiovasculares, como o IAM, em períodos de baixa temperatura, contemplando diferentes partes do mundo (2). Dentre as explicações apontadas pelo artigo, estão hipóteses como: alteração na atividade do sistema simpático e do sistema renina-angiotensina; indução da resposta inflamatória por alteração na temperatura ambiente; alterações moleculares; quadro aterosclerótico; disfunção endotelial e a adiponectina; lesão cardíaca pré-existente.
No Brasil, um estudo recente de Ferreira et al. avaliou seis regiões metropolitanas, no total de 64 cidades, quanto à temperatura ambiente e a mortalidade por IAM (3). Os autores traçaram uma temperatura de corte que, em determinadas regiões do país, devem ser consideradas como risco em potencial para o IAM na população, sendo elas: 19,5OC no Rio de Janeiro, 12,5 OC em Porto Alegre, 16,1 OC em São Paulo e 20,4 OC em Brasília.
Uma vez demonstrado que há ampla documentação científica sobre a correlação entre a diminuição da temperatura e a propensão a eventos cardiovasculares, precisamos entender o processo fisiopatológico por traz dessa complicação. Para ilustrar o mecanismo acima mencionado, nos baseamos em uma imagem publicada no trabalho dos autores Liu, Yavar e Sun, que apresenta de maneira resumida, mas lúcida, o processo pelo qual a exposição ao frio leva ao agravamento das doenças cardiovasculares (2).
Figura 1: Representação da ação do frio no evento cardiovascular
Baseado em figura publicada no trabalho intitulado “Cardiovascular response to thermoregulatory challenges” (2).
Além das condições apresentadas na figura 1, o trabalho de Claeys et al. aborda o mecanismo pelo qual as baixas temperaturas levam a instabilidade da placa aterosclerótica, podendo ocasionar a aterotrombose (4). O desenvolvimento da placa aterosclerótica é um evento multifatorial, com fatores de risco clássicos como dislipidemia, diabetes, tabagismo, hipertensão e fatores genéticos (5). O processo de instabilidade da placa aterosclerótica está ilustrado na figura 2.
Figura 2. Mecanismo biológico plausível que explica a relação do frio com o evento aterotrombótico.
Adaptado da figura publicada no trabalho intitulado “Plausible biological mechanisms linking air pollution to atherothrombotic events” (4).
Ao avaliar os mecanismos da figura 1 e 2, podemos inferir que, no que diz respeito ao aspecto laboratorial, alguns exames podem ajudar na avaliação da população de risco para o desenvolvimento de complicações cardiovasculares quando há a diminuição da temperatura ambiente.
A avaliação laboratorial de parâmetros como colesterol total e frações, triglicérides, proteína C reativa (PCR) e CKMB podem ser úteis na avaliação desses pacientes.
Considerando as evidências científicas apresentados acima, percebemos que as baixas temperaturas realmente podem ser um fator de risco para pessoas com doença cardiovascular, sobretudo para aqueles que possuem placa de aterosclerose.
Dentro de todo esse contexto, a Biotécnica oferece seus reagentes para diagnóstico in vitro com a qualidade que é marca registrada da empresa, dispondo de assessoria científica altamente capacitada para auxiliar os nosso clientes perante os desafios da rotina laboratorial.
A dosagem desse lipídio é associada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), através da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, publicada em 2017, indica que o valor desejável de colesterol é inferior a 190mg/dL (6).
A Biotécnica disponibiliza o kit em duas apresentações:
1 x 250 mL e 4 x 250 mL
Ambos possuem o padrão incluso e um intervalo operacional até 800 mg/dL, reduzindo a necessidade de diluição da amostra e as consequentes interferências desse processo na dosagem do colesterol.
O HDL-colesterol (do inglês, High-density lipoprotein) é conhecido por ser o “colesterol bom”. Isso porque uma das funções que ele exerce no metabolismo é a de remover o colesterol do sangue e carrear até o fígado para que seja utilizada ou excretada. Segundo o mesmo documento da SBC, a dosagem de HDL-colesterol desejada deve ser maior que 40mg/dL (6).
A Biotécnica disponibiliza duas opções de dosagem de HDL-colesterol:
HDL Precipitante
Método manual, porém ainda muito utilizado em vários laboratórios.
HDL Direto
Possui 3 apresentações (60 mL, 120 mL e 240 mL). Fator que demostra a preocupação da Biotécnica em atender as mais variadas rotinas.
Importante ressaltar que em todas apresentações consta o calibrador incluso. Fator vital para manutenção da exatidão do ensaio.
Fique atento aos kits que não fornecem o calibrador ou padrão, a perda de exatidão pode prejudicar a qualidade de seus resultados.
O LDL-colesterol (do inglês, Low-density lipoprotein) é conhecimento como o “colesterol ruim”, pois tem um papel contrário ao do HDL-Colesterol, carreando gordura para a corrente sanguínea e favorecendo o aparecimento da placa de aterosclerose. A SBD classifica as dosagens de LDL-Colesterol segundo a categoria de risco, sendo elas: < 130, baixo; < 100, intermediário; < 70, alto e < 50 muito alto(6). Um detalhe sobre o colesterol é que ele pode ser estimado pela fórmula de Friedwald, porém essa fórmula não deve ser empregada quando os valores de triglicérides são maiores que 400 mg/dL.
Contudo, temos disponível o kit para dosagem direta do LDL-Colesterol que confere uma valoração mais assertiva dos níveis dessa lipoproteína na amostra do paciente. Com calibrador incluso e disponível na apresentação de 40 mL.
Os triglicerídeos são a principal gordura do nosso organismo e o aumento da sua concentração no organismo está diretamente relacionado a placa aterosclerótica. Por ser um analito que varia de acordo com o jejum, os valores desejáveis, segundo a SBD, são de 150mg/dL para pacientes em jejum e de 175mg/dL para pacientes sem jejum (3).
A Biotécnica disponibiliza o kit em três apresentações:
5 x 50 mL, 5 x 100 mL e 10 x 100 mL
A apresentação fracionada é importante, pois como é um reagente muito sensível a contaminação, caso a mesma ocorra não prejudicará o volume total do kit. Proporcionando uma boa relação de custo benefício.
Ambos possuem o padrão incluso e um intervalo operacional até 800 mg/dL, reduzindo a necessidade de diluição da amostra e as consequentes interferências desse processo na dosagem do colesterol.
Marcadores inespecíficos de inflamação podem ter um valor preditivo importante na avaliação do risco das doenças cardiovasculares (8). Dentro dos diversos métodos possíveis para avaliação da PCR, a avaliação ultrassensível, como o próprio nome sugere, pode determinar pequenas concentrações deste analito, auxiliando no acompanhamento dos pacientes que apresentam quadro que possa evoluir para complicações cardiovasculares.
A BioTécnica oferece três kits para avaliação da PCR:
PCR de látex
Metodologia manual de aglutinação em placa. Possibilidade de kit com controles (+) e (-) ou apenas o látex.
Muito utilizado para a triagem de pacientes, que quando positivam, podem ser quantificados através do kit turbidimétrico.
PCR turbulenta
Metodologia turbidimétrica, para quantificação do analito. Método mais preciso e ágil, pois pode ser automatizado em diversos equipamentos do mercado.
O kit Biotécnica é comercializado na apresentação de 50 mL e com calibrador incluso.
PCR ultrasensible
Capaz de detectar pequenas concentrações dessa proteína na amostra do paciente, o que pode ter grande valor diagnóstico como mencionado.
O kit Biotécnica é comercializado na apresentação de 50 mL, com calibrador e controle inclusos.
No inverno, pacientes com doenças reumáticas podem apresentar piora do quadro álgico e a dosagem de fator reumatoide pode auxiliar no acompanhamento e no diagnóstico desta patologia inflamatória.
A Biotécnica fornece dois métodos de avaliação do fator reumatoide:
FR látex
Metodologia manual de aglutinação em placa. Possibilidade de kit com controles (+) e (-) ou apenas o látex.
Muito utilizado para a triagem de pacientes, que quando positivam, podem ser quantificados através do kit turbidimétrico.
Metodologia turbidimétrica, para quantificação do analito. Método mais preciso e ágil, pois pode ser automatizado em diversos equipamentos do mercado.
O kit Biotécnica é comercializado na apresentação de 50 mL e com calibrador incluso.
A dosagem de CKMB é de vital importância para avaliação IAM, pois é uma enzima com especificidade para as células do miocárdio e sua sensibilidade depende da extensão da lesão cardíaca, bem como do tempo decorrente do evento cardíaco.
A BioTécnica oferece reagente para dosagem de CKMB em duas apresentações, ambas com controle incluso, e intervalo operacional de 7,16U/L a 600U/L.
Referencias
Galleta | Duración | Descripción |
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