As troponinas são um complexo de três proteínas que agem no processo de contração e relaxamento muscular por regular a interação cálcio-dependente da miosina com a actina. A troponina I tem uma alta especificidade como marcador de lesão miocárdica por ser codificada por um gene específico para o tecido cardíaco (1).

O documento elaborado pela European Society of Cardiology (ESC), American College of Cardiology Foundation (ACCF), American Heart Association (AHA) e World Heart Federation (WHF) para a definição universal do infarto agudo do miocárdio (IAM) coloca a elevação da troponina I como essencial para fins diagnósticos, associada à situação clínica do paciente (2).

Em condições em que o tecido cardíaco sofre algum dano, a troponina I tem um padrão de alteração precoce que auxilia na rápida tomada de decisão clínica, resultando em uma conduta mais assertiva para o paciente, conforme ilustrado pela Figura 1 (3). É comum que seja realizada a dosagem da troponina I em curva, solicitando a repetição do exame a cada 6 ou 8 horas por um determinado período para avaliar a extensão da lesão miocárdica. Observando a Figura 1, pode-se notar que a troponina continua com sua concentração acima do valor de referência por mais tempo do que a mioglobina e a CK-MB, o que auxilia no diagnóstico tardio do evento cardiovascular.

Figura 1. Perfil temporal dos marcadores de necrose cardíaca após o infarto agudo do miocárdio.

A Biotécnica possui em seu portifólio o kit Troponina I, único do mercado nacional que faz a determinação pelo método imunoturbidimétrico e que pode ser facilmente aplicado na maioria dos analisadores bioquímicos disponíveis no mercado. O produto é um birreagente pronto para uso, que realiza a dosagem em amostras de soro e plasma. Além disso, o kit é completo por já possuir o calibrador e controle incluso, fornecendo assim resultados quantitativos de forma rápida, segura e com menor custo quando comparado com os testes por imunofluorescência ou eletroquimioluminescência.

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Maria Cecília Brangioni de Paula

References:

1. Aydin S, Ugur K, Aydin S, Sahin İ, Yardim M. Biomarkers in acute myocardial infarction: current perspectives. Vasc Health Risk Manag. 2019 Jan 17;15:1-10. doi: 10.2147/VHRM.S166157. PMID: 30697054; PMCID: PMC6340361.
2. Vaz, Humberto Andres, Guimaraes, Raphael Boesche e Dutra, OscarDesafios na interpretação dos ensaios de troponina ultrassensível em terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [online]. 2019, v. 31, n. 1 [Acessado 27 Maio 2021] , pp. 93-105. Disponível em: <https://doi.org/10.5935/0103-507X.20190001>. Epub 28 Fev 2019. ISSN 1982-4335. https://doi.org/10.5935/0103-507X.20190001.
3. Imagem adaptada de: https://www.biomerieux.com.br/sites/subsidiary _uk/files/9303561-010-biomarkers-cardiac-booklet-gb.pdf, acessado em 27/05/2021.
4. Troponina I: Instrução de Uso do kit para diagnóstico in vitro. Biotécnica Indústria e Comércio LTDA, 2021. Responsável técnico Dr Gilson Sério Pizzo CRF MG – 5310.